“Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança”. Salmo 32
Queridos irmãos e irmãs,
É com imensa alegria que inicio aqui uma serie de postagens com uma singela reflexão sobre o que iremos viver nas leituras do Domingo. Este blog tem como finalidade o auxilio aos mais diversos grupos e ministérios na escolha das musicas que irão compor toda a nossa Santa Liturgia. Música litúrgica não é “música da moda”, mas aquela que está em profunda sintonia com a liturgia, e por isso música litúrgica, que nos leva a contemplar o maravilhoso mistério que é a Trindade Santa.
Com a Festa de Pentecostes encerramos o Tempo Pascal e retornamos a vivenciar o Tempo Comum que se inicia com a Solenidade da Santíssima Trindade, muito recente no calendário da liturgia romana, datada de 1334. Com o Concilio Vaticano II, deixou de ser uma celebração temática e recebeu um sentido mais bíblico-celebrativo.
Neste trecho do Evangelho de São Mateus que a Igreja hoje proclama, observamos que Jesus havia dado uma ordem aos seus discípulos para que fossem até a Galileia, local onde Jesus começou a sua missão, é aqui que Ele revela a Boa Nova do Reino. É o lugar do testemunho e da ação das primeiras comunidades cristãs. Quando chegaram ao monte, viram Jesus e imediatamente “prostraram-se diante dele” (cf. Mt 28,17) e, mesmo vendo Jesus alguns ainda duvidaram. Às vezes nós fazemos este encontro com o ressuscitado o reconhecemos e nos prostramos diante dele, fazendo o gesto corporal, mas muitas vezes o nosso coração está incrédulo diante do mistério, não assumimos verdadeiramente sua presença em nossa vida.
“Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos” (cf. Mt 28,19a), eis aqui a missão, a ordem dada aos discípulos e hoje a cada um de nós. “Todos os povos” – mostra a dimensão do anuncio do Reino de Deus que não se restringe a uma pequena porção, mas se alargar aos confins da Terra. Podemos ver aqui uma prefiguração do termo "católico", derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa "universal”. Após o derramar do Espírito Santo (que celebramos na festa de Pentecostes) recebemos a força do alto necessário para o inicio da Igreja Peregrina, da Igreja anunciadora e propagadora da Boa Nova anunciada pelo Cristo.
“Batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (cf. Mt 28,19b) é em nome da Trindade que somos batizados, Ela é a perfeita comunidade, o modelo de comunidade a ser seguido por cada um. Pelo Batismo, somos mergulhados no mistério do seu amor, e nos tornamos participantes da vida trinitária. Deus é nosso Pai, é aquele que fala com o seu povo, que está perto ajudando, defendendo e orientando. É o Deus que traz a liberdade, que traz a vida plena. “Reconhece, pois hoje, e grava-o em teu coração, que o Senhor é o Deus lá em cima no céu e cá embaixo na terra, e que não há outro além dele” (Cf. Dt 4,39).
O autor da Carta aos Romanos sintetiza toda a Vida no Espírito, o deixar-se conduzir pelo Espírito Santo. Por Ele podemos nos reconhecer filhos adotivos do Pai, e podemos até mesmo clamar Abbá, ó Pai.
Celebrar a Solenidade da Santíssima Trindade é celebrar a vida da Comunidade, é Celebrar este Deus que é Pai que se fez carne para nossa Salvação em Jesus Cristo no seio da Virgem Maria; que não desampara seu povo está sempre ao seu lado, por isso envia o Espírito Santo para que possamos partir em missão. Coma graça de Pentecostes somos impulsionados a sermos DISCIPULOS-MISSIONARIOS DA BOVA NOVA.
Termino está pequena reflexão citando uma frase de Santa Clara de Assis que pode nos ajudar em nossa caminhada: “Nunca podemos perder de vista nosso ponto de partida” que é o derramar do Espírito Santo que nos liberta, cura, salva e dá força para enfrentar as dificuldades. Confiamos no amor do Pai e, na força do seu Espírito, cumpramos nossa missão: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”, Amém!
Seminarista Douglas Caravage
SUGESTÕES DE CANTOS PARA A MISSA:
“Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança”. Salmo 32
Queridos irmãos e irmãs,
É com imensa alegria que inicio aqui uma serie de postagens com uma singela reflexão sobre o que iremos viver nas leituras do Domingo. Este blog tem como finalidade o auxilio aos mais diversos grupos e ministérios na escolha das musicas que irão compor toda a nossa Santa Liturgia. Música litúrgica não é “música da moda”, mas aquela que está em profunda sintonia com a liturgia, e por isso música litúrgica, que nos leva a contemplar o maravilhoso mistério que é a Trindade Santa.
Com a Festa de Pentecostes encerramos o Tempo Pascal e retornamos a vivenciar o Tempo Comum que se inicia com a Solenidade da Santíssima Trindade, muito recente no calendário da liturgia romana, datada de 1334. Com o Concilio Vaticano II, deixou de ser uma celebração temática e recebeu um sentido mais bíblico-celebrativo.
Neste trecho do Evangelho de São Mateus que a Igreja hoje proclama, observamos que Jesus havia dado uma ordem aos seus discípulos para que fossem até a Galileia, local onde Jesus começou a sua missão, é aqui que Ele revela a Boa Nova do Reino. É o lugar do testemunho e da ação das primeiras comunidades cristãs. Quando chegaram ao monte, viram Jesus e imediatamente “prostraram-se diante dele” (cf. Mt 28,17) e, mesmo vendo Jesus alguns ainda duvidaram. Às vezes nós fazemos este encontro com o ressuscitado o reconhecemos e nos prostramos diante dele, fazendo o gesto corporal, mas muitas vezes o nosso coração está incrédulo diante do mistério, não assumimos verdadeiramente sua presença em nossa vida.
“Portanto, ide e fazei discípulos meus todos os povos” (cf. Mt 28,19a), eis aqui a missão, a ordem dada aos discípulos e hoje a cada um de nós. “Todos os povos” – mostra a dimensão do anuncio do Reino de Deus que não se restringe a uma pequena porção, mas se alargar aos confins da Terra. Podemos ver aqui uma prefiguração do termo "católico", derivado da palavra grega: καθολικός (katholikos), significa "universal”. Após o derramar do Espírito Santo (que celebramos na festa de Pentecostes) recebemos a força do alto necessário para o inicio da Igreja Peregrina, da Igreja anunciadora e propagadora da Boa Nova anunciada pelo Cristo.
“Batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (cf. Mt 28,19b) é em nome da Trindade que somos batizados, Ela é a perfeita comunidade, o modelo de comunidade a ser seguido por cada um. Pelo Batismo, somos mergulhados no mistério do seu amor, e nos tornamos participantes da vida trinitária. Deus é nosso Pai, é aquele que fala com o seu povo, que está perto ajudando, defendendo e orientando. É o Deus que traz a liberdade, que traz a vida plena. “Reconhece, pois hoje, e grava-o em teu coração, que o Senhor é o Deus lá em cima no céu e cá embaixo na terra, e que não há outro além dele” (Cf. Dt 4,39).
O autor da Carta aos Romanos sintetiza toda a Vida no Espírito, o deixar-se conduzir pelo Espírito Santo. Por Ele podemos nos reconhecer filhos adotivos do Pai, e podemos até mesmo clamar Abbá, ó Pai.
Celebrar a Solenidade da Santíssima Trindade é celebrar a vida da Comunidade, é Celebrar este Deus que é Pai que se fez carne para nossa Salvação em Jesus Cristo no seio da Virgem Maria; que não desampara seu povo está sempre ao seu lado, por isso envia o Espírito Santo para que possamos partir em missão. Coma graça de Pentecostes somos impulsionados a sermos DISCIPULOS-MISSIONARIOS DA BOVA NOVA.
Termino está pequena reflexão citando uma frase de Santa Clara de Assis que pode nos ajudar em nossa caminhada: “Nunca podemos perder de vista nosso ponto de partida” que é o derramar do Espírito Santo que nos liberta, cura, salva e dá força para enfrentar as dificuldades. Confiamos no amor do Pai e, na força do seu Espírito, cumpramos nossa missão: “Ide e fazei discípulos meus todos os povos”, Amém!
Seminarista Douglas Caravage
Disponível missa de 26/05/2013 da Santíssima Trindade
Entrada:
- Eu Creio Em Deus
Ato Penitencial:
Salmo:
Aclamação:
Ofertório:
Santo:
Paz:
Cordeiro:
Comunhão:
- Vem, Eu Mostrarei
Cifra e Video
- O Meu Corpo e Meu Sangue
Pós-Comunhão:
- O Milagre Desta Comunhão
- Ao Partir o Pão
Final:
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